2016 | Web Summit estreia-se em Lisboa
Em novembro de 2016, o maior evento de empreendedorismo, tecnologia e inovação da Europa realizou-se pela primeira vez em Portugal e várias empresas apresentaram novas soluções de mobilidade, serviços digitais e até carros voadores.
Crédito: Global Imagens
A pós vários meses a ponderar qual seria a melhor cidade na Europa para acolher o maior evento de empreendedorismo, tecnologia e inovação da Europa, Paddy Cosgrave decidiu trazer o Web Summit pela primeira vez a Portugal. A sexta edição arrancou em novembro de 2016 e juntou inovações, tecnologias e ideias no MEO Arena e na Feira Internacional de Lisboa. Até hoje, foram várias as empresas que apresentaram inovações no campo tecnológico.
Entre as principais tendências, destacam-se soluções de mobilidade e novos veículos que provam que a indústria automóvel está a acompanhar a evolução digital.
Não é novidade que a mobilidade é um assunto que afeta especialmente as cidades onde vive metade da população mundial e as soluções de mobilidade estão a mudar. Segundo as projeções da Goldman Sachs, o mercado dos carros e dos sistemas de condução autónoma deve atingir, em 2025, os 96 mil milhões de dólares. Num futuro próximo, os veículos sem condutor serão uma realidade e os chamados carros voadores vão mesmo existir. Vários palestrantes defendem ainda que os transportes nas cidades não são eficientes e os carros voadores são seguros porque, mesmo que falhe um dos motores, o aparelho continua a conseguir voar. No Web Summit de 2018, Jeff Holden, CPO da Uber, chegou mesmo a anunciar que o serviço UberAIR (veículos elétricos voadores com capacidade para quatro passageiros), vai chegar a Los Angeles em 2020. Esta será uma verdadeira revolução nos meios de transporte e na história da indústria automóvel.
2017 | António Guterres assume funções como secretário-geral das Nações Unidas
No dia 1 de janeiro de 2017, António Guterres assumiu funções como secretário-geral das Nações Unidas para o cargo de porta-voz dos mais vulneráveis, da energia renovável e dos veículos elétricos.
Crédito: Global Imagens
Depois do Conselho de Segurança das Nações Unidas indicar formalmente o nome de António Guterres para o cargo de secretário-geral em outubro de 2016, o antigo primeiro-ministro português assumiu funções no cargo mais alto da Organização das Nações Unidas no dia 1 de janeiro de 2017. No total, 193 países-membros das Nações Unidas ratificaram em Assembleia Geral, por aclamação, a escolha de António Guterres para liderar a organização e trazer a liderança, a visão e o sentido de missão necessária. Tendo assistido ao sofrimento dos grupos mais vulneráveis da sociedade em campos de refugiados e zonas de guerra, António Guterres foi sempre ativo no campo da solidariedade.
Como porta-voz para os interesses e as necessidades de todos, especialmente dos mais fracos e vulneráveis, António Guterres é um forte defensor da mobilidade amiga do ambiente através de veículos elétricos.
Para incentivar uma mudança radical, Guterres defende que se deve pôr um preço nas emissões de carbono que reflitam o verdadeiro custo das emissões, dos riscos climáticos às incidências na saúde da poluição atmosférica. Numa próxima fase, o secretário-geral das Nações Unidas pretende reunir os líderes mundiais numa cimeira que, com o objetivo de reduzir os gases com efeito de estufa em 45% durante a próxima década, vão redefinir o futuro da mobilidade automóvel. A caminho desta mudança radical, países como a França e a Alemanha pretendem proibir a venda de carros a gasolina ou diesel entre 2030 e 2040.
2018 | Portugal abre caminho aos carros autónomos
Para acompanhar as novas tendências de mobilidade, Portugal e Espanha assinaram a 10 de abril de 2018 um acordo para criar condições de teste dos veículos autónomos. Está anunciada a chegada de carros que se conduzem sozinhos às estradas portuguesas.
Com a indústria automóvel a dirigir-se para veículos mais sustentáveis, autónomos e inteligentes, o país começou a preparar-se para criar condições de teste de veículos sem condutor. Leiam-se veículos autónomos e conectados que são uma das grandes apostas dos fabricantes de automóveis para os próximos anos. Com esse propósito, Portugal e Espanha assinaram um acordo a 10 de abril de 2018, com o objetivo de transformar a Península Ibérica numa das áreas mais inovadoras para o teste e implementação da automação na mobilidade.
O plano implica a abertura de dois corredores onde os veículos poderão circular entre Porto e Vigo e entre Évora e Mérida.
Estes corredores vão disponibilizar acesso a rede móvel 5G para os carros autónomos comunicarem uns com os outros ou com equipamentos nas estradas. O acordo, assinado pelo secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme d’Oliveira Martins, especifica que os dois países devem trabalhar para estabelecer uma partilha de dados relativamente às estradas e ao trânsito para definir regras comuns. Assim, desde compromissos do Governo a pequenos projetos municipais, Portugal está a começar a testar uma tecnologia que promete transformar os hábitos de mobilidade dentro e fora das cidades.
A era da inovação tecnológica
2019 | Citroën celebra 100 anos
No ano em que comemora um século, a Citroën lança uma edição exclusiva de colecionador refazendo os principais sucessos e temas-chave da sua história, desde 1919 até aos dias de hoje.
André Citroën propôs a sua estreia automóvel em 1919 e, cem anos depois, qualquer pessoa tem uma história com a Citroën. “André Citroën tinha a verdadeira ambição de democratizar o veículo”, explica Denis Huille, chefe de projeto da Citroën Heritage, entidade responsável pela coleção Citroën. “Pretendia criar veículos populares, acessíveis a todos e prontos a ser utilizados, o que constituía uma verdadeira novidade para a época.” Com esse objetivo, o fundador apresentou constantes inovações, apostou fortemente na comunicação, iniciou a venda a crédito e rodeou-se dos melhores designers e engenheiros.
Assim nasceu uma marca icónica que, entre modelos míticos, veículos de competição e concept cars, privilegia o conforto, o prazer de condução e a segurança, tudo a preços acessíveis.
Um espírito que nunca abandonou a marca e explica o sucesso da estreia Type A ao recente SUV Citroën C5 Aircross (lançado no mercado europeu em 2018), passando por ícones automóveis como o Traction, o Type H, o DS, o 2 CV ou o CX. Dando início às celebrações do seu centenário, a marca Citroën lança uma edição exclusiva de colecionador para 6 modelos da sua gama: C1, C3, Compact SUV C3 Aircross, Berlina C4 Cactus, C-Elysée e Grand C4 SpaceTourer. As versões especiais lançadas no primeiro semestre de 2019 estão disponíveis em preto, branco e cinza. Uma homenagem a cem anos de ousadia que prova que a Citroën se inspira no seu passado para continuar a grande história do mundo automóvel.
2016 | Um ano que levou grandes nomes mundiais
O ano de 2016 trouxe perdas de ícones importantes que marcaram o panorama cultural a nível internacional. Em comum, David Bowie, Prince e Muhammad Ali partilhavam um eterno amor por carros de luxo.
D e janeiro a junho, 2016 foi marcado pelo desaparecimento de ícones. No primeiro mês do ano, David Bowie faleceu dias depois de lançar o seu 25.º e último álbum numa forma de despedida quando descobriu que tinha um cancro incurável. Além da música, como ícone cultural (e de estilo) revolucionou o mundo das artes e do cinema ao criar a sua própria realidade e ao ser fiel à inovação e revolução. A ligação aos carros, essa, é anterior ao sucesso artístico. David Bowie trabalhou numa antiga fábrica de automóveis e sempre teve uma paixão pela condução em comum com Prince que, após a sua morte, deixou uma enorme coleção de carros e motos.
De desportivos a citadinos, passando até por autocarros e limusines, o seu espírito criativo teve um impacto em várias gerações.
Conhecido como um símbolo, influenciou músicos de todo o mundo hit atrás de hit e vendeu mais de cem milhões de discos. Prince, autor de “Purple Rain”, acabou por morrer em abril de 2016. Dois meses depois, Muhammad Ali não resistiu à doença de Parkinson e faleceu aos 74 anos. O ícone do boxe e três vezes campeão mundial, é considerado o maior pugilista da história da modalidade. Para além de conquistar os cintos de campeão de pesos-pesados em 1964, 1974 e 1978, também teve um papel no movimento pelos direitos civis e na oposição à guerra do Vietname. Nos tempos livres, negociava carros de luxo e, tal como David Bowie e Prince, defendia que devemos lutar por aquilo que acreditamos até ao último dia.