Com o C4 Cactus, que vai na sua segunda geração, a Citroën lançou um hatchback acessível com um estilo de SUV e recheado de conforto. Mas quatro décadas antes, o GS já tinha dado que falar ao adotar uma suspensão hidráulica.
O Citroën GS apareceu em setembro de 1970 para colmatar a lacuna existente entre a gama Ami, apresentada em abril de 1961, e o DS – ID, nascido em 1955. Concebido em tempo recorde, o GS viu o seu design ser rapidamente definido. Se o estilo exterior se deveu a Robert Opron e à sua equipa, já o interior (com especial incidência para o painel de instrumentos) foi da responsabilidade de Michel Harmand. O travão de mão, integrado de forma prática e original, foi um dos detalhes exclusivos. Quinta porta, não exista. O que viria a tornar-se num óbice deste modelo de gama média, razão pela qual foi lançado o GSA, em 1980.
Mais do que pelas prestações céleres, o GS destacou-se pelo facto de estar equipado com quatro travões de disco, suspensão hidropneumática e um trem de rodagem que oferecia uma eficácia notável. Já nessa época o eixo traseiro dispunha de apoios elásticos e deformação programada. O GS deixou de ser produzido em 1986 (em 1975 o GS Birotor, apresentado em outubro de 1972, que utilizava um motor Wankel de dois pistões rotativos com 107 cv).
Em 2018, a Citroën lançou a segunda geração do C4 Cactus, que representa uma mudança de rumo no conceito que celebrizou a primeira forma deste modelo (2014), passando a adotar novos códigos no segmento em termos de tecnologia e mecânica, diferenciando-se da concorrência pelo seu carácter único e pelo elevado nível de conforto. Mantendo a ousadia (ainda que, porventura, mais controlada) e a modernidade, o design exterior da segunda geração do C4 Cactus evoluiu, reforçando o seu estatuto. Já o interior, imerge os ocupantes numa espécie de “casulo”, onde os bancos Advanced Comfort assumem protagonismo. No capítulo mecânico, este arrojado modelo beneficia do programa Citroën Advanced Comfort e estreia as suspensões de Batentes Hidráulicos Progressivos (Progressive Hydraulic Cushions – PHC), que integram amortecedores KYB.
Em 2018, a Citroën lançou a segunda geração do C4 Cactus, que representa uma mudança de rumo no conceito que celebrizou a primeira forma deste modelo (2014), passando a adotar novos códigos no segmento em termos de tecnologia e mecânica, diferenciando-se da concorrência pelo seu carácter único e pelo elevado nível de conforto.
Disponível com três níveis de acabamento e quatro motorizações (1.2 PureTech a gasolina de 110 cv, 1.2 PureTech a gasolina de 130 cv, diesel 1.5 BlueHDi de 100 cv e diesel 1.5 BlueHDi de 120 cv), ambas com caixa manual de seis velocidades e sistema Stop&Start, o C4 Cactus “perdeu” os enormes Airbump (almofadas de ar aplicadas nas portas e para-choques) e as barras pretas no tejadilho. Mas apresenta-se em 31 combinações de personalização exterior, com nove tons de carroçaria e quatro Packs Color com refinados tons coloridos, permitindo aos clientes criar uma viatura à sua própria imagem. Por dentro, podem ser requisitadas cinco atmosferas, qualitativas e distintivas, que garantem luminosidade, suavidade e requinte.