Do Citroën 2 CV ao Citroën C1

Ágil, compacto, prático, económico. O Citroën C1, que em termos de dimensões e conceito estabelece ligação com o icónico 2 CV apresentado em 1948, é a melhor prova que os automóveis não se medem, definitivamente, aos palmos.

Quando foi apresentado ao mundo, no Salão de Paris de 1948, ninguém imaginaria que o 2 CV se tornaria num ícone que atravessaria gerações e que marcaria diversas épocas. Até julho de 1990, data final da sua produção, mais de cinco milhões de unidades deixaram as linhas de montagem das fábricas de Levallois e Ivry (França), Vigo (Espanha) e Mangualde (Portugal). O motor evoluiu, tendo passado de 375 cc com 9 cv para 602 cc com 33 cv. O 2 CV fez tudo e transportou tudo. Foi um verdadeiro fenómeno mecânico e sociológico. Participou em expedições, foi imagem de campanhas publicitárias, conheceu diversas versões. Serviu até de pano de fundo para histórias românticas.

Em 2005, a Citroën decidiu recuperar o conceito do icónico 2 CV ao lançar o C1, que, atualmente, se encontra na sua segunda geração (surgiu em 2014). Ágil, compacto, prático, económico. O C1 aposta num estilo irreverente para impor a sua presença. E em vários níveis de equipamento, séries especiais e tonalidades que permitem personalizá-lo. Por fora e por dentro. À medida dos gostos e necessidades de cada um. A simplicidade das soluções que utiliza, sem perder o foco na tecnologia e na segurança, é uma das razões do seu sucesso. Tal como o espaço disponível e o volume da mala, que cumprem os requisitos exigíveis a um citadino de cinco portas.

Para deslocar o baixo peso do C1, a Citroën elegeu o motor 1.0 a gasolina de três cilindros, com 72 cv, que traz acoplada caixa manual de cinco velocidades e surge associado a um sistema Stop&Start para reduzir consumos e emissões sempre que o funcionamento do motor não está a ser necessário, como, por exemplo, num semáforo vermelho ou numa fila de trânsito. O desempenho dinâmico de elevado gabarito que o C1 oferece deve-se, também, aos amortecedores KYB, aos reforços efetuados no sub-chassis e ao aumento do diâmetro da barra estabilizadora dianteira face ao modelo da primeira geração.

Em 2005, a Citroën decidiu recuperar o conceito do icónico 2 CV ao lançar o C1, que, atualmente, se encontra na sua segunda geração (surgiu em 2014).

Função Bluetooth, audio streaming, entrada USB, ecrã tátil de 7”, tecnologias AppinCar e MirrorLink (reproduzem o display de qualquer smartphone no visor da consola central e permitem ter acesso a todas as funções do telemóvel), são exemplos de que a evolução não tem tamanho. A variante Airscape vai ainda mais longe, ao incluir uma capota de lona elétrica que ocupa praticamente todo o comprimento do tejadilho. Disponível em três cores (preto, cinzento ou vermelho), uma vez aberta, integra um defletor que reduz a intromissão de turbulência no habitáculo, mantendo o conforto acústico para os passageiros.